A forma como enxergamos nós mesmos é o que a psicologia chama de autoestima. Ela está refletida em inúmeras atividades da nossa vida, como as nossas decisões, a maneira de nos portamos no mercado de trabalho e até a forma como nos relacionamos.
Infelizmente, nem todo mundo é bem resolvido nessa parte e muitos podem apresentar sintomas da baixa autoestima. Quer saber mais sobre o assunto? Então continue a leitura!
Quais os sintomas da baixa autoestima?
Existem algumas perguntas que podem lhe orientar sobre como anda a sua autoestima, como: será que você tem tomado decisões que são boas para você? Sua visão sobre o seu entorno é positiva? Você costuma se comparar com outras pessoas e se desvalorizar?
Além desses indícios, outros sintomas podem estar presentes:
- timidez em excesso;
- medo de ser rejeitado;
- excesso de competitividade;
- perfeccionismo;
- necessidade de inferiorizar as outras pessoas;
- dificuldade para reconhecer seus talentos e conquistas;
- tendência a procrastinação;
- busca constante de culpados pelos seus erros;
- sensação de incapacidade;
- dificuldades para lidar com críticas;
- falta de confiança em si mesmo;
- necessidade constante de elogios;
- insatisfação estética constante, como por exemplo com o seu nariz, ou outra parte do corpo em específico.
Vale lembrar ainda que as mulheres costumam sofrer mais com esse problema, já que precisam lidar com uma quantidade maior de pressões e cobranças, como para ser uma ótima mãe, para estar sempre magra e bela, para manter-se jovem e para estar dentro de inúmeros outros padrões.
Quais as principais causas para a baixa autoestima?
Em geral, muitas das causas para a baixa autoestima estão relacionadas à infância, afinal é nesse período que começamos a perceber e a entender o mundo e a nós mesmos.
Algumas experiências negativas podem contribuir para o problema, como:
- falta de elogios, de carinho e de amor;
- castigos frequentes e sem motivo;
- negligência por parte dos pais ou dos adultos responsáveis;
- rejeição;
- abuso crônico;
- normas muito severas;
- ser intimidado ou boicotado frequentemente;
- permanecer em uma família preconceituosa ou que não lhe dá apoio;
- falsas ideias apresentadas na infância (como de você não ser capaz, de não fazer nada direito, de estar acima do peso, etc.).
Conforme crescemos, todas essas experiências vão nos moldando e acabam se refletindo na forma como enxergamos o mundo, a nossa própria imagem e também como lidamos com os demais.
O que a baixa autoestima pode trazer à minha vida?
Pessoas com baixa autoestima tendem a não realizar escolhas conscientes, pois não gostam de si mesmas nem do comportamento que possuem e acabam sofrendo por se sentirem inadequadas, não enxergando seu próprio potencial.
Tudo isso pode causar inúmeros problemas, que vão desde o surgimento de doenças como a depressão e os distúrbios de ansiedade, até dificuldades de relacionamento.
Além disso, esse tipo de comportamento pode fazer com que a pessoa permaneça em relações tóxicas ou abusivas, por se sentir sempre inferior ao parceiro, ou tenha dificuldades no trabalho, por não conseguir se afirmar e acabar sendo vista como indecisa ou até sem talento pelos superiores.
Quem sofre com uma insatisfação física constante pode recorrer à inúmeras dietas, tratamentos e até plásticas sem, com isso, conseguirem “curar” a sua dor, que é muito mais interna do que externa.
Como tratar a baixa autoestima?
Embora a autoestima seja construída na infância e na adolescência, é possível recuperá-la na fase adulta com algumas mudanças de atitude, como por exemplo:
- buscar o autoconhecimento;
- identificar suas qualidades;
- procurar relações mais saudáveis;
- modificar o que não lhe faz bem;
- trabalhar o amor próprio (para se sentir mais seguro, bonito e confiante);
- ter um plano de vida com metas possíveis de serem alcançadas;
- deixar de se ver como vítima;
- aprender a celebrar suas vitórias;
- parar de se comparar com os demais e de se cobrar em excesso.
E, então, gostou de saber sobre os sintomas da baixa autoestima? Aproveite e compartilhe este post nas suas redes sociais e ajude os seus amigos a entenderem e lidarem com esse problema!